quinta-feira, 14 de abril de 2011

Tipos de Poluição

Poluição sonora:

É causada pelo excesso de ruídos como aqueles gerados pelos carros, máquinas e etc., bastante comuns nos grandes centros urbanos e que, de certa forma, o homem acabou se acostumando. O efeito sobre a saúde humana dependerá do tempo de exposição e do nível de ruído.




Poluição visual:

As imagens de cartazes, outdoors, e outros meios de comunicação servem para transmitir informações, porém, o uso excessivo destes recursos pode ser considerado poluição. Por ser um tema bastante novo a “Poluição visual” gera opiniões distintas. De um lado, estão os que defendem que o excesso de propagandas e informações causam inúmeros problemas, como stress, desconforto visual, distração para os motoristas, etc., e de outro estão aqueles que acreditam que isso tudo não passa de uma preocupação com a estética do meio urbano.

Poluição atmosférica:

É aquele que afeta as condições do ar que respiramos. Suas principais fontes são as indústrias e os automóveis que lançam diversos tipos de gases na atmosfera. Estes gases podem causar danos à saúde humana como doenças respiratórias e alergias.




Poluição do solo:

Todo resíduo que é despejado no solo sem cuidado algum caracteriza um tipo de poluição. Os conhecidos “lixões”, locais para onde eram levados os resíduos produzidos em uma cidade, e que hoje em dia são ilegais, constituem uma fonte de poluição do solo. Assim como os agrotóxicos e defensivos agrícolas podem provocar a contaminação do solo e, na ocorrência de chuva, dos corpos hídricos.

Poluição da água:


A poluição dos rios, lagos, etc., é talvez a mais comum de todas as poluições. Durante toda a sua história o homem sempre procurou locais próximos a cursos d’água para se estabelecer e acabou comprometendo a qualidade das águas lançando esgotos de indústrias e residências. Atualmente existem leis que proíbem este tipo de destinação para os esgotos, mas ainda são muitos os locais onde isso acontece devido à fiscalização deficiente.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Câmara aprova a "Lei do Paredão"





Paredões de som em vias, praças e demais logradouros públicos, inclusive em espaços privados de livre acesso ao público, como postos de combustíveis e estacionamentos, em Fortaleza, estão com os dias contados. É que foi aprovado, por unanimidade, na Câmara, o projeto de autoria do vereador Guilherme Sampaio, que ficou conhecido como Lei do Paredão.
Para que entre em vigor falta apenas a sanção da prefeita Luizianne Lins. "Com a lei vai ser possível controlar o equipamento que hoje é utilizado de forma imprópria, prejudicando não só moradores, como empresas e instituições. O não cumprimento da "Lei do Paredão" implicará na apreensão imediata do equipamento, e multas.


Hidrelétricas

Funcionamento de uma Usina Hidrelétrica:


Polêmica na construção da Usina de Belo Monte:

Hidrelétricas




Entre as formas de aumentar a participação da energia hidráulica na matriz energética brasileira destaca-se o aproveitamento do potencial da Amazônia, considerado uma das melhores soluções para assegurar o suprimento de energia elétrica no período 2005-2020.
Nas usinas hidrelétricas, a água do lago (ou reservatório) formado pelo fechamento da barragem é transportada por canais, túneis ou condutos metálicos até a casa de força, onde passa por uma turbina hidráulica acoplada a um gerador, no qual a potência mecânica é transformada em potência elétrica; depois de passar pela turbina, a água retorna ao leito natural do rio. A energia é conduzida por cabos ou barras condutoras dos terminais do gerador até o transformador elevador, no qual sua voltagem é elevada para permitir a condução, pelas linhas de transmissão, até os centros consumidores, onde, por meio de transformadores abaixadores, o nível da voltagem é levado aos níveis indicados para utilização.
Em comparação com as alternativas economicamente viáveis, as centrais hidrelétricas são consideradas formas mais eficientes, limpas e seguras de geração de energia. Suas atividades provocam emissão incomparavelmente menor de gases causadores do efeito estufa do que as das termelétricas movidas a combustíveis fósseis, além de não envolverem os riscos implicados, por exemplo, na operação das usinas nucleares (vazamento, contaminação de trabalhadores e da população com material radioativo etc.). Uma descoberta mais recente em favor das usinas hidrelétricas é o método para aproveitamento da madeira inundada, que já vem sendo adotado na usina de Tucuruí, no rio Tocantins.
Por outro lado, a construção e a utilização de usinas pode ter uma série de conseqüências negativas, que abrangem desde alterações nas características climáticas, hidrológicas e geomorfológicas locais até a morte de espécies que vivem nas áreas de inundação e nas proximidades. O desajuste do regime hidrológico afeta a biodiversidade da planície e pode acarretar a interrupção do ciclo de vida de muitas espécies (mais comumente de peixes de grande porte e migratórios) e a multiplicação de espécies sedentárias (de menor valor), o que, conseqüentemente, afeta as populações ribeirinhas que vivem da pesca. Além disso, o represamento do rio e a formação do reservatório, aliado às modificações no ambiente decorrentes da presença do homem (principalmente pelas migrações relacionadas à obra) provocam o desequilíbrio do ecossistema e favorecem a propagação de endemias como a esquistossomose, a malária e o tracoma.
Ao expulsar comunidades de seus locais de origem, a inundação das represas também provoca impactos socioeconômicos de difícil superação, especialmente no caso de populações de baixa renda e que apresentam condições precárias de educação, saúde e alimentação, como ocorreu com a construção do reservatório de Sobradinho, no rio São Francisco, que afetou cerca de setenta mil habitantes — que viviam basicamente da agricultura de vazante, da pesca artesanal e da criação de caprinos —, a maioria dos quais teve grandes dificuldades de adaptação aos locais para onde foram transferidos e à prática de novas atividades para garantir o sustento. A situação é menos complicada quando a população atingida apresenta nível mais elevado de educação formal, como ocorreu em Itaipu. A degeneração de valores etnoculturais é outro risco apresentado pelas atividades que envolvem a instalação de usinas hidrelétricas, mais intenso quando atinge comunidades indígenas.